Um romance insólito que aconteceu somente na cabeça de um jovem apaixonado… ou aconteceu mesmo?! 😉
Tag: português
Quero Escrever um Romance Policial!
_ Mas a história vai se passar aqui, no Brasil, quer dizer, São Paulo? Ela perguntou ajeitando-se na cadeira e pegando a xícara de café que estava diante dela… soprou e bebericou…
_ Não sei ainda, essa vontade de escrever algo assim está latente, quero algo novo pra mim!… ele também estava com uma xícara de café à sua frente, porém só brincou com a colherzinha fazendo voltas com seu café…
_ Bem para ser uma história empolgante, você tem que criar personagens cativantes, não acha? Ela agora ajeitava o cabelo longo e loiro, mexendo delicadamente…
_ Eu imagino uma trama cheia de reviravoltas e surpresas sabe! Os olhos dele brilhavam enquanto falava sorridente…
_ Espera! Tem que tomar cuidado com os clichês, aquela coisa da mulher fatal, do detetive machão e do mordomo ser sempre o vilão… muitas risadas! Ela chama o garçom e ele recolhe o café…
_ Estou pensando muito sobre isso, se a situação toda acontece em nossas terras, creio que precisa dos maneirismos da nossa cultura sabe, pra enriquecer, deixar o trem todo mais crível, que acha? Ele perguntava pra ela com o olhar mais sincero possível…
A pergunta que ela estava esperando a noite toda… levantou-se sacudindo os cabelos mostrando um corpo esguio dentro de um vestido vermelho e justo… sacou uma arma enorme (sabe-se lá onde estava escondida) e disparou a toda pra cima daquele sujeito na mesa…
Com o susto, ao ver ela levantando-se armada, ele deu um pulo para o lado, o que fez com que não fosse acertado pelo primeiro tiro… claro, por que ela disparou várias outras vezes e ele escondido atrás do balcão de bebidas…
Ela gritou: _ E agora machão, tem um bom mote para sua história hein! E caiu em risadas pulando o balcão para cima do sujeito, pegando-o pelo colarinho da camisa e colocando a arma bem no meio da testa dele… _ E então, quer ficar vivo pra escrever?
Bam!
Será seu fim… ?!
Ele chamou o garçom e pediu a conta, olhou para ela com muito carinho, e ela devolveu o olhar… _ Sabe, creio que você vai contar boas histórias sim, só tem que fugir mesmo dos clichês, esse vestido vermelho não combina em nada comigo! FIM!
Vocês Acreditam em Sereias?

Eu estava morando em Paraty em uma bela época da minha vida. Eu curtia toda aquela natureza exuberante que tem por ali, e claro, conversando com uma ou outra pessoa do local, “caiçaras”como são chamados os litorâneos, um deles me contou uma história que sua tia e seu tio haviam visto uma sereia, e quando chamaram a atenção dele, ele só conseguiu ver uma calda brilhante mergulhando nas águas escuras da noite…
Foi a primeira história que decidi desenhar, foi o primeiro poema, o primeiro conto de onde veio toda a inspiração, o que deu origem ao blog e a vontade de colocar pra fora em linhas estranhas, contos que não sabemos se aconteceram realmente, ou…
Predadores…
De verdade o dia a dia parece um tanto lerdo às vezes… preciso esperar minha mãe, que é a rainha de todo esse enorme e verdejante território conhecido como as savanas do Quênia… ou minha tia, àquela que está ali, toda “largada” para descansar sua pança!
Apesar disso, olho para as duas com muita admiração… afinal sou uma princesa, e estou aprendendo como eu tenho deveres e direitos perante meu povo… são muitas responsabilidades e muitos aprendizados, e eu estava disposta a ser a melhor das melhores caçadoras de nosso reino!
Sim, quero ser uma caçadora. Claro, podia escolher uma vida teoricamente mais fácil, sendo uma ama de leite e cuidadora, ou uma patrulheira, ou até mesmo quem sabe, uma vasculhadora… Bem, com muita humildade, desde nova eu gostava mesmo era de atacar, pular, morder e me esgueirar, praticando como eu poderia surpreender meu alvo e vencer a luta!
Depois de vê-las bocejando e se espreguiçando, porém sem esboçar qualquer vontade de fazer alguma coisa, me levantei e fui cutucar minha irmã mais nova… ela sabe bem menos coisas que eu, afinal já tenho quase um ano, e adoro implicar com ela mostrando como sei dar um bote certeiro!
Porém me entediei muito rápido, afinal a pequenina tem pouca força e muito sono, deixei-a recostada em minha mãe e fui dar uma volta, percebendo uma sombra que passava por trás de uma árvore com. um tronco e galhos protuberantes e tortos… Minha curiosidade me levou até lá, bem devagarinho, me esgueirando e colocando calmamente meus pés no chão…
Ao terminar de dar a volta no tronco, meus olhos fitaram um pássaro, de pernas compridas e um bico enorme… Eu não sabia o que era, porém aquilo me deixou louca, eriçando meus pelos e fazendo meu coração acelerar no mesmo momento… alguém consegue explicar a natureza, por que eu não… meu corpo se posicionou colocando minhas patas como se fossem molas, e minhas orelhas arrebitaram para cima acompanhando o movimento rápido de minhas pupilas dilatando… e se não adivinharam ainda quem eu sou…
minha calda balançou gentilmente sobre a grama e eu pulei para cima do pássaro, rugindo bem alto! =D
O Último Dia… De Novo!
é sobre estarmos aqui nesse tempo e sabermos aproveitar dele cada “momentinho” que está acontecendo consigo… no tal do momento presente conhecido como “do aqui e agora”, em que milhares de vidas alternam histórias dramáticas e estonteantes diante de canais que as exibem lá fora…
caraca são tempos bem diferentes, e não posso me sentar na padaria e comer meu pão na chapa com um café preto…
ele acordou com fome… saiu lentamente da cama, fazendo todo aquele ritual humano, ou era o que se pensava sobre a maioria da população terrestre, vivendo em suas mesmices… faz xixi, lava as mãos, lava o rosto, escova os dentes… quantos de nós já tem toc nos primeiros minutos matinais… ele lavou as mãos de novo…
11:11hs algumas pessoas dizem que é uma hora mágica, sente-se e concentre-se, vamos fazer outro ritual, agradecer e fortalecer a mente em energias de paz e amor para todos os seres habitantes desse planeta e nessa existência do real… Ele se levantou agora do chão, ao qual estava sentado sobre um tapete cor-de-rosa e meditava em posição de lótus…
não iria desistir… enquanto houvesse um sopro de vida dentro daquele corpo, rolaria aquele peso inteiro para cima de novo, mesmo sabendo que tudo era cíclico, e outros pesos viriam após aquele… não iria desistir…
daria para parar o tempo um pouquinho…
para darmos aquele aconcheguinho…
deixar a tristeza ganhar colinho…
e depois deixá-la ir embora devagarinho…
para longe daqui e eu parar de me trair…
ganhar um sossego e viver sem medo…
Li uma manchete outro dia desses para trás que me fez refletir por muito tempo o motivo de tanto escrever e estudar e querer entender mais e mais… e dai…
como pode uma espécie que se diz inteligente e consciente de sua existência, e de todas as coisas que consideram magnânimas de suas ações e atos, não terem humildade de perceberem seus erros e que está passando da hora de mudarmos?!
UMA DAS “BORBOLETAS MAIS RARAS DE TODOS OS TEMPOS” PODE TER SIDO UMA MARIPOSA. Este espécime de mariposa foi erroneamente identificada como uma borboleta em 1793, deixando os biólogos para se perguntarem o que aconteceu com a “borboleta” desaparecida por mais de 200 anos. Amo ironia, e aqui está uma das maiores, “somos nós os inteligentes!!!” =D
Pássaro!
um terceiro dia no espaço!
Ahhh música… aquela batida na cabeça… e a mistura com as ondas quebrando em um mar de tombo, limpo e gostoso! Ele enchia os olhos de natureza, e os pulmões de pureza, e a mente… aquele brilho, uma beleza! rima infantil, dançando loucamente, uma concha lhe chama atenção, quando lhe vem a mente um diálogo: se tirar a concha do chão mudará, toda a história do planeta… e seu pensamento divagou ao lado de um saquinho de plástico que deveria embalar alguma porcaria modificada geneticamente da qual não entendemos nada, porém comemos com gosto… é um peso de que nesse mundo de areia, ele perguntou pra si mesmo, alteraria a história do mundo?
sim é o que estamos fazendo, alterando tudo o tempo todo, falamos de roedores e insetos que constroem seus mundos particulares debaixo dos nossos próprios egos…
é um barco, ele viu… dava tanto prazer aquela cena, o gingado não parava, a música corria na cabeça e ele podia sentir as conexões sendo feitas… flash…
adorava sua língua, cantada diluída com outras que ele também compreendia, há tanto tempo já ouvia, o mundo também falava, Gaia grita e gira, tão rápido que não podemos entender… de onde viemos e pra onde vai ser… esse ano, minha nossa, borboletas de lembranças, positivas e de crianças, estavam na lembrança, gostava dessa loucura, fechou os olhos e escreveu sem errar, ou assim pensou, gostava de sorrir, de imaginar…
enxugou a pequena lágrima de alegria e encerrou… a música continuava correndo solta… iria sentir!
Letargia: Primeiro dia, ou nascimento…
Já havia perdido… era o segundo ou terceiro dia… já não importava mais… contudo, prestem bem atenção, do minuto em que nascemos até aquela explosão que as pessoas cismam em chamar de big bang, apenas a batida do seu coração lhe importa, sentir que está vivo, e pela primeira vez, em tempos, com aquelas prateleiras imensas em altura e comprimento… de escolhas!
Ele havia tomado um café da manhã simples, comeu uma banana e tomou uma xícara forte do líquido que ele apelidava de “vida”, afinal sem um cafezinho ele se ligava diferente no tempo e com o tempo… ouvia o som do mar, aquela constante que acalmava todos os nervos…
sensação que diminuía um pouco sua ansiedade, sabia que precisava acertar o trabalho, só não imaginava que seria tão livre para fazer tal coisa, e precisava fazer isso se tornar interessante, afinal de contas, se for assim, quem sabe ele conseguiria viver seu tempo por aqui de forma tranquila e contributiva, com um público que gostava de loucuras literárias e histórias sem pé e sem cabeça, contudo… repare… olhe com carinho… bem… bem…
devagarinho…
quais histórias gosta de ler, e quais aquelas que irá propagar, quantos de nós somos uma constelação de ideias que combinam e compartem, abundantes e singelas, perceberam… ?!
risadas…
sim era uma pergunta; ele saiu de roupa de frio para caminhar na praia, chovia fraquinho e mesmo assim não se importou em se molhar, nem em embaçar seu óculos, e sua mente sorria quando pensava em um amigo chapado de ácido dizendo sobre abrir um quiosque na praia…
O que você vai fazer da sua vida, além das mais conhecidas práticas humanas, como irá manter toda essa insanidade; ele olhou no espelho e viu um monte de oportunidades, até o fatídico dia, havia uma escolha única que independia de todas as outras necessidades que poderia ter… ele escolheu nascer, já haviam passados quarenta e sete anos;…
terminou o café e sentou-se em frente a praia… a resposta está na linha reta que cruza o horizonte… iríamos flutuar no espaço!
O Último Dia…
Já era noite quando se aproximava o momento que faria a barriga daquele cara borboletear para todos os lados. Não se sentia enjoado, porém não precisava comer… não ainda…
sabemos das loucuras de possibilidades que a vida nos transmite, e em teoria deveria ser muito mais fácil de escolher, certo?… Bem, ele estava sentado fumando um cigarro e pensando que se queria largar para que comprara aquele maço?…
lembrou-se de sua psicóloga que dizia que somos movidos pelas necessidades constantes que nos aparecem, e precisamos fazer aquela escolha, para qual lado ir, e em alguns momentos isso precisa ser muito rápido…
em emoção, o que em tese é fácil se torna uma verdadeira bagunça mental, onde acontecem tantas possibilidades para a vida, vivê-la sabem? ele estava diante do mar, acostumando seus ouvidos aos barulhos de onde estaria morando no próximo mês, e pensou com calma…
o lugar que estamos é o que escolhemos ficar confortáveis, isso vai funcionar se for um local onde você pode chamar de “casa”, pelo menos por um tempo… sua nova casa é na praia, e adivinhem, uma sensação de liberdade que dá medo sim, mas dá um tesão danado também!
Enquanto isso…

E não virei jacaré!!!! Os contos curtos seguem, mais imunes agora!!! =D