Chuva de Baleias na Amazon! =D

Arte autoral de qualidade, vamos lá!!! =D

Esse livro é um prelúdio dos Contos Curtos da Vida Lá Fora, criado na estrada com muita vontade e carinho! Divirtam-se! =D

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Penúltimo dia… Último dia…

seguindo um calendário sem o menor sentido para algo que ninguém nunca explicou em vida, e ainda assim, ouvimos falar de cientistas mundo afora trabalhando geneticamente com nanotecnologia e propagar a espécie humana a categoria de imortal…

e isso também não faz o menor sentido… havia no prédio vizinho, em uma das janelas uma garota… ela balançava os braços e conversava alto… não dava para ouvir o que era, mas as gargalhadas eram sentidas aqui… ela cruzou os olhares ao longe, na escuridão da noite, será que dava para ver direito quem era quem…

aquelas risadas davam formas alongadas como tentaculos de polvos àquelas silhuetas… uma chamou outra e apontaram para cá… ele havia percebido um certo movimento mas preferiu ignorar… jovens… em suas festinhas particulares de oito amigos super legais, fumando manga-rosa e bebendo suas cervejas artesanais…

ele riu de volta ao fechar a cortina e ouviu a voz delas ao longe gargalhando muito sobre toda a situação… e se fosse em outros tempos… outras épocas em que podiamos escolher qualquer ação para criar momentos únicos… já que tudo é um sopro dentro de toda ideia colossal de um universo…

dava para ouvir as portas batendo pelos arranha-céus afora… alcançando as nuvens e fazendo tremer o amor dos querubins… choros internos e corrompidos por sentimentos alterados… se era para ser tudo bom, por que tudo parecia muito mais difícil do que aquela fase “eterna” que demorou meses para passar…

palavrões eram ouvidos enquanto as cobras subiam e desciam bailando pelas árvores de copas largas e troncos espessos… uma música alta dos motores de motos e caminhões misturados as gritarias das garrafas de cerveja compunham um cenário tão caotico quanto aquele imaginado pelos astronomos sobre tudo o que nos cerca la fora…

do que mesmo… se não crê por que segue… se está dentro da cidade, como não estar dentro do sistema… mesmo uma pessoa em situação de rua, está sujeita ao sistema… se é um último dia para mudar, um conto que começou na noite anterior, que possa ser sempre para um melhor para todos, um feliz ano novo!

Outros Verbos…

Ela estava deitada nua em nossa cama, e o desenho que seu corpo formava beirava aquele limite onde perguntamos e jamais saberemos das respostas, pois é exatamente isso que nos move… a beleza de não saber!

Se o universo tem uma forma, uma imensidão ou dimensão como queiram, aquelas formas esquias e curvas ao mesmo tempo, eram uma total representação visual das linhas mais fluidas e perfeitas que se podiam ter… ou fazer!

Por um artista ou desenhista, arquiteto ou “esculpista”, um lápis ou lapiseira, uma caneta acariciando uma régua, deslizando macio sobre um papel, concebendo uma verdadeira suruba artística…

Borrachas desmancham traições e contradições, canetas e pincéis aplicam camadas de prazeres embebededos pelas cores das tintas a óleo, por grafites grossos e finos, paletas que foram brancas e agora eram multicoloridas pelos orgamos das palavras…

Pelo prazer da criação, pelo tesão de conviver e compartilhar… de não saber o que acontecerá; todavia movidos pelas curiosidades, pelos divertimentos, pelas delícias das permissões que as peles suadas e entrelaçadas que trocam uma energia única e tornam a arte muito mais profunda e densa, com muitas possibilidades pela proporção das telas expostas…

Um Poema Irracional…

como um desejo insasiável e feroz de um grande animal…

que devora sua presa estraçalhando músculos, ossos e carne…

se lambuzando de sangue quente e ferroso…

não aceito sua grosseria como não quero que aceitem a minha…

se é para ser assim, que seja animalesco…

mas jamais raivoso…

há beleza na morte da presa quando se pensa na lógica…

todo animal só procura por comida e por abrigo…

para se sossegar com os seus…

porém dia a dia e todos os dias…

não é fácil para ninguém…

contudo mais difícil é para aqueles que criaram um jeito “idiota” de viver…

pagando por “coisas” que te tiram do foco…

comer e dormir… sossego!

Já Repararam que em Épocas de Crise, as cidades ficam mais sujas…

Em uma época de grandes duvidas, vejo homens nas ruas; eles estão mendigando e sujando tudo…

é a mesma época natalina, onde há duas esquinas dali, os jovens que se dizem legais em suas redes sociais estão sujando tudo…

vejo pessoas reclamando e reclamando e não é só em um lugar, ou uma cidade em específico, existe um “mundo” de gente reclamando…. e sujando tudo…

de verdade não sei qual é a pira, se todos acham que sabem de tudo e são grandes senhores de suas próprias vidas e liberdades… escolhem uma vida aleatória, seguindo uma boiada, sem nem entender que poderia pensar por si só e perceber que não era preciso sair… sujando tudo…

sujeiras de pensamentos, sujeiras de atitudes, sujeiras de… chega de falar disso… é necessário transmitir mais amor, já foi falado em diversos contos, a ideia é sempre praticar e praticar e praticar… limpando tudo!

Um Poema rabiscado…

de um menino que usava boné e conversava com um ser imaginário…

uma lenda em sua pequena vila…

dois metros de altura flutuando sobre um gramado extenso e verdejante…

pequenos chifres com pontas arredondadas e uma face estranha de;

um jogo de símbolos e sinônimos, pontuação e contrastes que arranham os ouvidos e lagrimejam os cantos dos olhos…

e às vezes soltam gemidos de um prazer intenso pela alegria da loucura…

não sei se existem anjos e nem se eles tem sexo, porém aquele ser também tinha uma beleza intensa e brilhante…

asas alongadas com penas que iam do branco ao cinza claro, esmaecendo em…

amor…

quebrando corações, criando conexões…

estavam em frente a um portal de pedra antigo, com umas escritas em formas de animais…

era uma chave com uma daquelas combinações únicas, desenhos assustadores para deixar os aventureiros com os nervos em tremeliques!

esfreguem seus olhos e tentem enxergar além do foco…

e poderíamos enxergar uma linda raposa vermelha que corria sorridente pelo universo…

onde um chão de espelho reluzia um contagiante deleite…

e aquele universo sorria junto…

Um Poema Solto…

Largado e jogado como roupas sujas em um canto qualquer…

Deitado em um canto duro de concreto…

Chuva fina e chuva grossa…

barulhos noturnos que as luzes nos mostram…

os postes amarelados…

as paredes acinzentadas…

frio…

Onde estão as cores do mar…

depois de trilhas em matas verdes e espinhosas…

latidos grotescos em uma escada íngreme…

paraísos “cercados” por seres que se dizem “humanos”…

uma imensidão azul incapaz de ter valor monetário…

uma vida inteira incapaz do mesmo…

golfinhos e albatrozes voam livres…

não pagam taxas, impostos ou tiquetes…

nem mesmo passagens ou documentos para comprovar sua liberdade de ir e vir…

são os animais livres de verdade…

no melhor do que essa palavra nos dá como conceito…

um poema triste pela “prisão”… humana… desumana…

precisamos de notícias boas, de palavras boas…

de poemas bons…

sons…

sonoros como pingos gélidos…

bateres de asas de beija-flor…

o zunido da abelha…

flor e amor…

o poema chegou ao fim antes da… dor!

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