Um Tanto Pessoal…

Pode parecer um tantão piegas, mas sabe aquela sensação deliciosa quando se está fumando um cigarro encostado num poste esperando pela pessoa que você ama… ou pelo menos acredita nisso… hehe… sentimentos alimentam o monstro conhecido como criatividade… dele vem inumeras formas e cores e sentidos e sensações, apresentados para nós mesmos sobre os nossos próprios sentimentos, gostemos deles ou não… e nisso, não vamos dizer que a Alegria dá um baile nesse quesito, é ralado, é duro, é vencido, é pensado… é aberto com o dicionário do lado, para ter repertório interessante para conversar com esse público que está afim de trocar uma ideia mais bacana do que essa chatice toda que nunca muda… por que será?

ela era a melhor, a mais louca, a mais alucinante criatura e tinha a forma de um coelho… vai entender a ironia divina, se é que existe alguma né… músicas então, é como elixir de prazer, alimento de alma mesmo… alegria se alimentava de músicas, com elas envolvia tudo a sua volta, era sua força, era a energia vital para jamais sumir de cena… tinha a sina de nunca, nunquinha ter sequer visto sua alma gêmea, seu contraponto, sua lua, ou seu sol…

você aguenta? era uma pergunta bem direta, e se a resposta fosse sim, a única palavra que poderia definir o que aquele casal seria capaz de fazer… algo que traduzisse tudo, sobre vida e morte… segura!

dançaram para a lua, em um platô de horizonte largo… espere por que as vezes, nunca é certeza… tem mais… dançaram para o sol, em um lago de águas tão límpidas… e se para tantos erros eu não puder falar com a minha própria língua, quem me entende… era o tempo perfeito para um sorriso de canto de boca, uma alegria interna superando qualquer outra coisa que pudesse desviar seus pensamentos de ter prazer… Alegria tomou conta mesmo tendo um dia tenso, difícil, com sol batendo a casa dos trinta e cinco e businas rolando e as pessoas correndo em seus celulares, me… segura!

Boa noite, um dia que termina bom… ou pelo menos o universo está dizendo isso agora… insiste só um pouquinho vai, é bom, você sabe que é…

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Para quem…

…essa curtinha é por conta de um livro que ele viu por ai, e que claro apontava que algumas pessoas ditavam suas regras de vida sobre outras pessoas; e que, ou essas se encaixavam ou… os que criaram as regras para os outros, são os que pregam liberdade de expressão, justiça igualitária para seres humanos independente de seus rótulos, eticétera…

Telefone Sem Fio…

E mais uma vez por conta de uma tal criação enlouquecida sobre uma comunicação falha, desde os seus primórdios, quando grunhidos eram interpretados de diferentes formas para dizer simplesmente, “salvem-se, um tigre está vindo!”

E tão fácil é justificar por qualquer rótulo ou padrão social que seja, englobando todas as épocas e estudos, pesquisas que fazem-nos crer que é verdadeiro toda, e qualquer coisa que está por ai sem um questionamento justificável de um real por que das coisas serem como são, e terem tão poucas pessoas realmente atuando da forma que acredita estar…

Já leram Alice, e pelo menos chegaram a tentar entender o que dizia uma história tão cheia de interpretações pessoais, sendo que a mente das pessoas é estudada por pessoas, todas elas factíveis de erros… todas! É onde a história se montou, imagina se aquele bigodinho alemão tivesse ganhado a segunda grande guerra (não entendo nenhum orgulho de ser dessa espécie!)

Também não entendo falsas interpretações da vida, pois não é um filme, muito menos um seriado de treze episódios cravados de quarenta e poucos minutos e fim… não existe um propósito a não ser o de viver de boa fazendo o que gosta sem encher o saco literalmente do amiguinhX… Isso deveria ser fácil de entender e de fazer, o grande problema é que tem sempre gente querendo meter no gramado verdinho do vizinhX… e aí dá rolo! dos grandes! Hahaha =D

Protagonismo…

Existe uma coisa que não se respeita por conta dos estudos de áreas afins, e suas exacerbações arrotísticas de quão importante são para a formação humanística… sério, uma chatice danada… cada um que estuda algo que ama por prazer e paixão, leva aquilo a sério, o que lhe interessa… e se não é importante para o outro que estuda uma outra área, que acha que a sua área é a mais importante do mundo, se achando “deuses”… da mesma privada que sentamos, para a mesma cova que alguns escolhem, enquanto outros preferem o fogo… não é por que ele gostava de trabalhar como professor e pesquisador, que saberia tudo de tudo, e teria curiosidade em tudo de tudo… na sua área procurava ser uma referência pois sabia da importância educacional na formação profissional de seus alunos… contudo existem saberes tão diversos que por mais curiosos que sejamos sabemos que não há tempo terrestre para dar conta de tantos e tantos assuntos… o que é uma pena, pois acreditava que não sabia nada mesmo, e o pouco que sabia já era muito para um montão de gente, sendo que ele sentia que como não era curioso por tudo que era assunto, se tornava um ser ignorante para outros tantos ignorantes que achavam que só seus estudos eram importantes… ufa!

Em um mundo de comunicação rasa onde o outro quer impor a sua importância de assuntos em cima do outro, como criar o interesse e a curiosidade alheia se não tem alegria? é uma pergunta mesmo, sem resposta, por que aqueles que falam que querem mudar, que são pessoas legais escolhendo coisas bacanas, os que choram por que os mendigos dormem em suas portas; esses são incapazes de sorrir e trabalhar, pesquisar e se alegrar em descobrir fontes e referências novas, abrir verdadeiramente a cabeça para o mundo de informações da maior biblioteca orgânica que temos que é a internet… pessoas que falam que querem um mundo melhor, mas não confiam em… pessoas… sendo assim, mesmo aquele agente sendo escritor, artista ou professor, como a comunicação pode rolar de boa como uma música feliz para dançar agitado em tardes amarelas de praia… os outros, que trabalham em exatas, retas, ângulos e fórmulas matemáticas, físicas e químicas… os que cortam corpos e os que costuram também; toda uma só espécie, e essa mania de se rotular a sua egocêntrica grandeza…

Cara, uma só vida de novo, escolhas aleatórias, mas pode crer, não dá para viver só de figurinista no filme dos outros, dá? pode até ter gente que acha isso de boa também, não queremos julgar pois não queremos ser julgados… afirmar que os hippies eram vagabundos por que eles queriam viver mais “leves” dentro de uma outra proposta social é preconceito também… nunca uma letra fez tanto sentido, sem importar os gostos pessoais, cada um no seu quadrado!…

Fod*-se! “Foda-se!”

Finalmente a máquina estava de volta e a produção poderia melhorar caso nosso querido amigo tiver o foco necessário para tal… chatíssimo às vezes, recompensador demais quando se faz algo que ama! Deram apenas quatro meses de garantia, então teria esse tempo para se disciplinar novamente e voltar a arte com força total!

Risadas enormes foram dadas quando ele releu várias vezes o título que não possuia algo original, senão apenas quando mudamos o tom da voz e isso faz com que essa expressão ganhe conotações muito diferentes. Nesse caso específico, ele somente queria reforçar que importa o que você faça, desde que seja bom pra si, e se possível para outros; e se para outros não for também, não há problema, você acrescentou tudo quando não atrapalhou nada… Então… =D

Entre Aspas…

Em uma semana completamente dispersa para viver essa única vida nos dada e considerada como um presente… um conto nasce do desespero de poder realizar grandes ações… imaginem só se todos entendessem esse tal “quadrado particular”, sua área de “respeito”, e se todos, quando digo todos, são os seres humanos é claro; qual outra espécie “arrota” tantos egocentrismos próprios, se crendo importante o suficiente para que outros seres humanos os sigam em suas ideias megalomaníacas… Suas emoções, seus sentimentos, suas doenças… onde estão as curas, ou melhor, onde estão as pessoas que querem uma cura… e por dizer cura, significa o que; antigamente pessoas eram tachadas de loucas por que “surtavam” do além… o que tem dentro dessas pessoas, por que elas não conseguem levar uma vida mais leve, mesmo tendo um governo horroroso ferrando todos (digo isso globalmente, não existe país no mundo que é perfeito, nem mesmo um “mundo perfeito”, portanto trabalhamos com uma realidade horrível…), mesmo tendo tantos problemas pessoais como ciúmes ou falta de “grana”…

Depressão é a doença do momento, Alzheimer é a doença do século, e num mundo de guerras e conflitos pessoais tão intensos, pessoas que foram eletrocutadas por outras que achavam que elas eram loucas; quem é esse cara que se acha no poder de dar um diagnóstico, “você é louco…” e infelizmente essas pessoas só não entendem o mundo, o sistema do mundo por assim melhor dizer… será? Se você gargalha na rua irá tirar observações do tipo” sujeito louco”… mas se você está triste e mal humorado, bem vindo ao planeta dos seres que “gostam”, não consigo pensar de outra forma, por favor me ajudem, as pessoas gostam de “problemas”; e acham que viver a vida é só solucionar problemas do sistema o tempo todo, de trabalho, de dinheiro, de relacionamentos pessoais e amorosos, de lazer… Enfim, fico sonhando o dia em que todos irão acordar felizes, realizados por estarem fazendo exatamente o que querem, sem se “importar” com o outro de forma negativa… se importando apenas com realizações pessoais e coletivas que somam para que quando chegarmos a velhice, olharmos para trás e podermos contar nossa história com mais situações boas, de muita alegria… E que as tristezas possam ser modificadas para o prazer de viver, e que quem se encontra em uma situação tão terrível como a depressão, pense um pouquinho apenas, só um pouquinho… de novo gente, uma só vida e só “entendo”, têm que ser com prazer… eu quero ajudar, e preciso de ajuda também… vamos todos para cima! =)

Esse conto é uma singela homenagem a todas as pessoas que possuem algum tipo de transtorno, ou seja, oito bilhões de pessoas! Vamos nos abraçar, vamos passar mais positividade, mesmo em momentos tão horríveis como os que estamos vivendo hoje no mundo, creio eu humildemente que a solução é o amor, então, transmitiremos esse amor para minimizar as mazelas do mundo, quem sabe, conseguimos superar esses embaraços!

Quando o Cinza “virou” Cor!

Cinza estava quieta. Não tinha vontade de sair das sombras e ficava mais difícil ainda distinguir suas formas dentro das nuances de sombras que faziam naquele quarto escuro e fechado. Cinza estava embrulhada em camadas e camadas de cobertas, o conforto do “quentinho” era a única coisa que ela queria naquele momento… Cinza estava vendo e vivendo tudo… cinza. Cinza não via esperanças, não acreditava em nada, não confiava nem mesmo em si… cinza era triste e quieta.

Até que um belo dia, e um belo dia mesmo, em que cinza precisava levantar, precisava viver, sair daquele marasmo todo, que as pessoas chamavam de doença, e mesmo que seja, e mesmo que fosse… uma só vez, uma só vida, cinza entendia que havia cores no mundo, outras que ela nem imaginava existir, que ela podia conhecer se não fosse tão… cinza.

E aconteceu, amarelo surgiu correndo, rosa entrou pulando e sorrindo, verde gargalhava e vermelho sensualizava… cinza não entendia tamanha confusão, porém foi com a experiência da mistura de todas as cores, a sabedoria da fusão do preto, cinza respeitava aquilo, sabia que estava no caminho, que aquele era um tipo de “espelho”, uma cor a quem mirar… Preto tirou cinza do escuro, curioso não?! Amarelo, azul, vermelho, verde, rosa, laranja, roxo e todos os outros tons e cores imaginadas e criadas pelos espectros percebíveis, cinza sempre seria cinza, mas sabia que podia ser um cinza mais alegre, quando estava junto de seus outros, quando se permitia mixar e interagir; cinza estava mais radiante, e era mais escolhida agora pela sobriedade e neutralidade, e ficava feliz por isso, mais madura, mais entendida… cinza agora percebia, ela também era parte de uma mistura, como todos somos, como todas as coisas vivas, se aceitando melhor, cinza era cinza, e uma vez por dia, junto de outras, variava seu momento extrapolando seus sentimentos sabendo que era ela quem “segurava a onda” de outras mais estapafúrdias…

A última notícia que tínhamos de cinza, após suas viagens permissivas, era que cinza tinha um propósito e gostava de ser o tom… cinza se assumia, é também cor!

Uma Festa Estranha…

Boa noite… ela estava andando sozinha. Vestia um longo casaco preto, daqueles estilosos tipo trench coach. Caminhava de lá para cá como se procurando por alguma coisa… Dava para vê-la de vez em quando, com a cabeça baixa, como se flutuando parecendo uma assombração… em um velório onde a morte é celebrada de uma maneira triste e escura, aquele lugar era estranhamente claro, acompanhando os passos dela, rápidos mas imprecisos… de novo fazemos aquela pergunta, se é que teve uma origem religiosa e cultural, enterrar pessoas, ou velá-las, qual foi o real motivo desse ritual que não nos ensina a sabedoria de viver uma vida de alegrias, mas cultuando algo que todos os seres que estão vivos, incluindo aqueles que não entendemos como espécies, e até falamos da morte das estrelas, porém quando se trata de um outro ser humano… haviam crianças que corriam e saltitavam, fazendo uma gritaria danada, tirando sorrisos dos adultos enquanto ao fundo uma escola de samba ensaiava a tristeza de viver a vida não entendendo para nada o motivo de enaltecer a morte…

Comunicação…

E uma semana depois lá estava ele, como em tantas outras vezes, sentado de frente pro mar… não havia ideia que não pudesse ser trocada naquele momento… tudo era válido diante da vastidão de quem pode te escutar em um som de ritmo pleno…

De um lado haviam gaivotas voando suavemente e do outro lado eram focas e leões marinhos se beijando violentos por um espaço de ilha…

Quem se importa com o que você escreve… ou no que acredita… vai continuar uma brisa única de viagem certeira… o que ele estava escrevendo… ou ela…

Ahhh pensem nisso… ele pensou solo… ela pensou livre… elXs pensaram juntos… orgasmos apocalípticos vindo de um ser que se descreve como energia pura e quando mãos te massageiam das pernas subindo pelas costas e o frisson quando passa pela bunda, braços e pescoço, inteiros, uma só energia sendo chamada de “dor”…

Qual é o tamanho da sua dor, aquela que carrega como se fosse a cruz do sujeito conhecido como um cristo, oito bilhões de pessoas, calendários complicados falando línguas estrangeiras, e através de redes de fibras óticas e satélites lá em cima no que os seres humanos chamam de céu… era para estarmos em paz e cruzando o espaço sem sentir…

Levantou-se e deixou marcados seus pés na areia fofa e úmida… era um comprimido sublingual… sempre teve medo de ir e não voltar… dessas ideias de que se pode competir com o inevitável mundo; você gostaria mesmo de viver uma vida eterna?…

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