O Último Dia… De Novo!

é sobre estarmos aqui nesse tempo e sabermos aproveitar dele cada “momentinho” que está acontecendo consigo… no tal do momento presente conhecido como “do aqui e agora”, em que milhares de vidas alternam histórias dramáticas e estonteantes diante de canais que as exibem lá fora…

caraca são tempos bem diferentes, e não posso me sentar na padaria e comer meu pão na chapa com um café preto…

ele acordou com fome… saiu lentamente da cama, fazendo todo aquele ritual humano, ou era o que se pensava sobre a maioria da população terrestre, vivendo em suas mesmices… faz xixi, lava as mãos, lava o rosto, escova os dentes… quantos de nós já tem toc nos primeiros minutos matinais… ele lavou as mãos de novo…

11:11hs algumas pessoas dizem que é uma hora mágica, sente-se e concentre-se, vamos fazer outro ritual, agradecer e fortalecer a mente em energias de paz e amor para todos os seres habitantes desse planeta e nessa existência do real… Ele se levantou agora do chão, ao qual estava sentado sobre um tapete cor-de-rosa e meditava em posição de lótus…

não iria desistir… enquanto houvesse um sopro de vida dentro daquele corpo, rolaria aquele peso inteiro para cima de novo, mesmo sabendo que tudo era cíclico, e outros pesos viriam após aquele… não iria desistir…

daria para parar o tempo um pouquinho…

para darmos aquele aconcheguinho…

deixar a tristeza ganhar colinho…

e depois deixá-la ir embora devagarinho…

para longe daqui e eu parar de me trair…

ganhar um sossego e viver sem medo…

Li uma manchete outro dia desses para trás que me fez refletir por muito tempo o motivo de tanto escrever e estudar e querer entender mais e mais… e dai…

como pode uma espécie que se diz inteligente e consciente de sua existência, e de todas as coisas que consideram magnânimas de suas ações e atos, não terem humildade de perceberem seus erros e que está passando da hora de mudarmos?!

UMA DAS “BORBOLETAS MAIS RARAS DE TODOS OS TEMPOS” PODE TER SIDO UMA MARIPOSA. Este espécime de mariposa foi erroneamente identificada como uma borboleta em 1793, deixando os biólogos para se perguntarem o que aconteceu com a “borboleta” desaparecida por mais de 200 anos. Amo ironia, e aqui está uma das maiores, “somos nós os inteligentes!!!” =D

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Pássaro!

Ilustração criada para um flipbook, lançamento do curso de Tecnologia em Animação do Centro Universitário Senac-SP… Foi um projeto muitooo massa, época boa da educação! =D

um terceiro dia no espaço!

Ahhh música… aquela batida na cabeça… e a mistura com as ondas quebrando em um mar de tombo, limpo e gostoso! Ele enchia os olhos de natureza, e os pulmões de pureza, e a mente… aquele brilho, uma beleza! rima infantil, dançando loucamente, uma concha lhe chama atenção, quando lhe vem a mente um diálogo: se tirar a concha do chão mudará, toda a história do planeta… e seu pensamento divagou ao lado de um saquinho de plástico que deveria embalar alguma porcaria modificada geneticamente da qual não entendemos nada, porém comemos com gosto… é um peso de que nesse mundo de areia, ele perguntou pra si mesmo, alteraria a história do mundo?

sim é o que estamos fazendo, alterando tudo o tempo todo, falamos de roedores e insetos que constroem seus mundos particulares debaixo dos nossos próprios egos…

é um barco, ele viu… dava tanto prazer aquela cena, o gingado não parava, a música corria na cabeça e ele podia sentir as conexões sendo feitas… flash

adorava sua língua, cantada diluída com outras que ele também compreendia, há tanto tempo já ouvia, o mundo também falava, Gaia grita e gira, tão rápido que não podemos entender… de onde viemos e pra onde vai ser… esse ano, minha nossa, borboletas de lembranças, positivas e de crianças, estavam na lembrança, gostava dessa loucura, fechou os olhos e escreveu sem errar, ou assim pensou, gostava de sorrir, de imaginar…

enxugou a pequena lágrima de alegria e encerrou… a música continuava correndo solta… iria sentir!

Letargia: Primeiro dia, ou nascimento…

Já havia perdido… era o segundo ou terceiro dia… já não importava mais… contudo, prestem bem atenção, do minuto em que nascemos até aquela explosão que as pessoas cismam em chamar de big bang, apenas a batida do seu coração lhe importa, sentir que está vivo, e pela primeira vez, em tempos, com aquelas prateleiras imensas em altura e comprimento… de escolhas!

Ele havia tomado um café da manhã simples, comeu uma banana e tomou uma xícara forte do líquido que ele apelidava de “vida”, afinal sem um cafezinho ele se ligava diferente no tempo e com o tempo… ouvia o som do mar, aquela constante que acalmava todos os nervos…

sensação que diminuía  um pouco sua ansiedade, sabia que precisava acertar o trabalho, só não imaginava que seria tão livre para fazer tal coisa, e precisava fazer isso se tornar interessante, afinal de contas, se for assim, quem sabe ele conseguiria viver seu tempo por aqui de forma tranquila e contributiva, com um público que gostava de loucuras literárias e histórias sem pé e sem cabeça, contudo… repare… olhe com carinho… bem… bem…

devagarinho…

quais histórias gosta de ler, e quais aquelas que irá propagar, quantos de nós somos uma constelação de ideias que combinam e compartem, abundantes e singelas, perceberam… ?!

risadas…

sim era uma pergunta; ele saiu de roupa de frio para caminhar na praia, chovia fraquinho e mesmo assim não se importou em se molhar, nem em embaçar seu óculos, e sua mente sorria quando pensava em um amigo chapado de ácido dizendo sobre abrir um quiosque na praia…

O que você vai fazer da sua vida, além das mais conhecidas práticas humanas, como irá manter toda essa insanidade; ele olhou no espelho e viu um monte de oportunidades, até o fatídico dia, havia uma escolha única que independia de todas as outras necessidades que poderia ter… ele escolheu nascer, já haviam passados quarenta e sete anos;…

terminou o café e sentou-se em frente a praia… a resposta está na linha reta que cruza o horizonte… iríamos flutuar no espaço!

O Último Dia…

Já era noite quando se aproximava o momento que faria a barriga daquele cara borboletear para todos os lados. Não se sentia enjoado, porém não precisava comer… não ainda…

sabemos das loucuras de possibilidades que a vida nos transmite, e em teoria deveria ser muito mais fácil de escolher, certo?… Bem, ele estava sentado fumando um cigarro e pensando que se queria largar para que comprara aquele maço?…

lembrou-se de sua psicóloga que dizia que somos movidos pelas necessidades constantes que nos aparecem, e precisamos fazer aquela escolha, para qual lado ir, e em alguns momentos isso precisa ser muito rápido…

em emoção, o que em tese é fácil se torna uma verdadeira bagunça mental, onde acontecem tantas possibilidades para a vida, vivê-la sabem? ele estava diante do mar, acostumando seus ouvidos aos barulhos de onde estaria morando no próximo mês, e pensou com calma…

o lugar que estamos é o que escolhemos ficar confortáveis, isso vai funcionar se for um local onde você pode chamar de “casa”, pelo menos por um tempo… sua nova casa é na praia, e adivinhem, uma sensação de liberdade que dá medo sim, mas dá um tesão danado também!

Enquanto isso…

E não virei jacaré!!!! Os contos curtos seguem, mais imunes agora!!! =D

Todos os dias…

Como? Ficou pensando e pensando sobre aquele assunto e deu muitas risadas na sessão de terapia tentando confirmar para si mesmo que não estava ficando louco…

subiu as escadas correndo e ao chegar ao andar de cima olhou para todas as direções e continuou correndo… e para cima… e rápido… e subindo… desviava de algumas coisas que não tinham definição ou formato…

sentia uma vazio imenso dentro da cabeça, portanto… por que estava tudo uma grande bagunça… sim, não, quer dizer, não era uma pergunta, é um sentimento… sabe daqueles que te deixam perdido, porém, existe alegria…

encontrou pessoas que questionavam o caminho, não o seu, senão aquele que fala sobre um tal sentido, ou dar sentido pra vida… pro viver… dia a dia… nesse calendário bizarro e cego…

aquela cachorrinha estava velhinha e arranhava o soalho da casa incansavelmente… os galhos da sua árvore estão balançando sendo alisados pelo vento… e um pequeno chafariz jorrava arco-íris sem parar… a cachorrinha latiu…

alguém respondeu lá do outro lado da linha… que as linhas imaginárias separavam os seres humanos, que separavam-se por dentro seus sentimentos… hora de acordar, o alarme o lembrou…

sem chances, pulou da cama gargalhando e foi viver mais um dia sem entender lhufas do que estava acontecendo…

Agradeceu!

Encontrava-se às margens de um enorme paredão de pedras… tão grandes e sem nenhuma saliência aparente, que o fazia pensar sobre como alguém poderia escalar um lugar como aquele…

Algumas formas vendes e marrons de uma vegetação espaçada lembrava-lhe árvores, contudo o desenho aparecia como uma máscara e as formas que surgiam movimentavam-se como pássaros e peixes…

Tudo era tão amplo em sua visão e poder contemplar tudo aquilo ao vivo era espetacular demais… quantas informações podemos captar da natureza se estivermos abertos a ela… e era pra ser uma pergunta, no entanto ele precisou olhar mais e mais e mais… muitas e muitas sensações e a permissão deixava raios de sol atravessarem nuvens, matas verdes, refletia nas pedras e acendia amor dentro dos olhos, onde tudo brilhava de uma maneira intensa e continua…

Pensamentos voavam aleatórios e ele viu maldade nos olhos das pessoas… e viu outros sentimentos também… viu algo bom, apertou os olhos, piscou várias vezes e depois, fechou-os devagar… parecia uma flor vermelha sozinha no meio de tanto verde…

Olhou para baixo de novo, não sabia medir aquela altura… e dentro de sua grandeza interior, conseguiu se colocar singular e pequeno o suficiente para entender sua passagem pela terra… e sorriu um largo e demorado abraço…

Luto!

quantas mortes são necessárias para entendermos a importância de falarmos sobre ela? quantas maneiras existem de morrer e quantas delas classificamos como “normal”? quantas dessas mortes que vemos acontecer todos os dias em todos os lugares onde há vida, quantas dessas estarão ao nosso lado?

o entendimento de que cada ser vivo irá morrer, e o escolher a maneira de viver bane essa ideia, com medo ou nojo desse tema que deveria ter mais carinho, pois de qualquer coisa que você pense, invente, tente, faça, sinta, a única certa de acontecer é a morte… democrática pois irá acontecer com todos, mesmo!

Mais e mais… <3

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