Planejar… Uma Conversa com o Universo!…

Não volta, não volta, a gente não volta, o passado já se foi, e muita gente não tem… Volta…

365 dias rodando sem parar, é a Terra que está girando e a gente aqui dentro que está pirando… é então… que o universo mostra o que quer, se passou sua saída, não está nada perdido… desvios e atalhos se encontrarão, a experiência te levará, significa que novos caminhos se… abrirão…

Plano a, plano b, plano c, plano d… quantos planos vão ser pra se estabelecer… vamos cantar todo alfabeto e no final continuaria tudo incerto… priorizar, focar, desenvolver e… planejar… caiu na mão do universo, ele rasgou todos os papéis, tocou todas as cordas ao mesmo tempo, não deu nem de pensar…

Parece loucura, é como se nos escravizássemos pelas escrituras… os horários estão marcados, os gados serão selados, uma fila de mil, sua cabeça vai explodir, chega desse horror é o que você pensa, vai pra poutaqueropareo!!!

Não volta, não volta, a gente não volta, o passado já se foi, e muita gente não tem… Volta…

Pensou e pensou e se cansou de planejar, se o universo quiser, é o que a energia mandar… claro que importa o caminho a seguir, porém deixe a mente aberta e o coração para sentir… precisa ter certeza, falar com clareza pra ele te escutar, o universo não é surdo, ele irá vibrar…

são tantas decisões com tantas opções, e um tempo único pra se usar, são tantos sentimentos, são tantas sensações para estar lá… no entanto, só com sabedoria… por que… o tempo vai… é… o tempo vai…

é, e isso vai acabar… o tempo vai… e isso vai acabar…

Publicidade

Vendo Além do Horizonte

em momentos de “baixa”, quando algumas necessidades se tornam prioridade para o alcance de algumas conquistas, chegamos àqueles pontos onde as escolhas devem ser feitas de um jeito tão carinhoso quanto cuidar de um filhote de gato necessitado de colo…

e o planejamento, bem, esse o universo dita através das energias qual caminho seguir… ele sabia disso em tese, as várias experiências pelas estradas mostravam que a lentidão não deve ser um assombro, e dias de chuva reservam uma calmaria que ajuda também a pensar…

no entanto, é quando o planejamento sai dos trilhos como um trem alucinado, que essa paciência quase de Buda deve sobressair, por que por mais que seja certo em um calendário de datas e horários, as energias mostram outras oportunidades, e se tem essa experiência, deve-se usar com muita tranquilidade…

ele então percebeu que talvez, pelas estradas que conectam cidades, e depois estados e países, então atravessamos fronteiras e os horizontes tão distantes se tornam frutos colhidos em beiras de rios… vislumbrava tanta coisa que se perdia em opções, contudo quando são mais certeiras, quando o mapa está recheado de predileções e as amizades que se tornaram família lhe fazem um convite…

Nasceu Gêmeo!

a alegria de ter vivido um estreitamento de laços, e estar concreto dentro de um objetivo que pode-se dizer que é algo que acalenta a alma, que ajuda com os dias fugazes, e dentro de toda agitação do mar, abraços e um amor único, que acalma… acalma por que é verdadeiro, é de vontade de ambas as partes, de algo inusitado, de uma vida desregrada e sem roteiro, sem saberem para onde estavam indo, de caminhos totalmente distintos e particulares, escolhas e opiniões, respeito e consciência… e a disposição era recíproca, de um ir e vir constante, de almas diferentes com escolhas próprias que se encontram por que querem manter esse vínculo lindo e transcendente, que nem ele nem ela às vezes se entendiam, no entanto juntos, conversando, papo reto, dentro do mar, vontades absurdas do sangue, corpo e alma, espíritos que nasceram juntos e irão seguir caminhos diferentes para o sempre, e como as estradas apolíneas, vão se encontrar de novo, abraços calorosos e verdadeiros, finalmente, ele a sentiu, e ela o sentiu, estavam inteiros, ou pelo menos os pedaços faziam melhor sentido, e juntos, nasceram gêmeos, uma ligação até os seus últimos dias por escolha mútua, e ele agradece a ela… “_ Não se preocupe irmã, estou bem!”

Momentos de “Gatisse!”

é de você estar em um lugar tão mágico e de uma energia tão louca, que em algum momento houve aquela confusão de pensamentos e corpos, de saber se aquilo era bom ou não… e não, não era, e não havia sido, apesar de um excelente encontro inicial entre eles… após, aquilo se tornou algo estranho, como um raio que te afasta do que mais gosta e você resolve se isolar para não ter que lidar com toda essa maluquice que pousava por ali, com pessoas diferentes, porém de vontades próximas, mas em uma disputa sem o menor sentido…

e daí se percebe que a “vibe” do lugar vai das pessoas com quem você está e se relaciona… então foi lógico que houveram momentos muito bons, daqueles que as risadas criavam o ambiente, que as palavras tomavam conta de todo o ser e nos faziam dançar, onde o mar era toda quietude e agitação ao mesmo tempo em que os encontros com a natureza eram ferozes e límpidos…

e houveram momentos de flertes e platonismos, de ver as mesmas pessoas todos os dias e os envolvimentos eram pelas ruas de pedra, pelas praias de areias macias, dentro do mar com pranchas de surf e em quiosques com suas garrafas de cerveja… ele sempre preferia o baseado, e ele teria a conhecido em algum momento, porém não se lembrava direito (para variar)… por que eram trocas de olhares, eram trocas de vontades, era de uma intensidade tão forte, que aquela tal energia em algum momento que se pensou confusa e até “ruim”, era muito melhor do que se imaginou… era uma energia boa pra caralho!

ela passou por ele e olhou-o de cima a baixo, olhos que percorreram todo seu corpo e depois encontrou os olhos dele e na sequencia seguiu seu caminho, e ele pensou sobre aquilo que ocorrera; e ela foi embora, de costas, um corpo lindo dançando pela calçada, e ele era um corpo lindo sendo despido e desejado por ela… a troca de energia foi carregada de tesão, vontades e excitação…

Curta Atemporal!

e quando percebemos um ano virou dez anos e passa tudo tão rápido, como se estivéssemos voando em uma nave desgovernada sem entender direito o que está rolando… ainda assim, é lindo né! Dez anos passam num piscar de olhos, num estalar de dedos, e quando se percebe está chegando o tempo final, aquele encontro jamais negado e que não sabemos quando irá acontecer, no entanto queremos que demore sempre mais alguns anos… para aproveitarmos mais, ou tentar entender mesmo o que rola; ou não, só segue a viagem todos esses anos adentro curtindo o presente do dia; “presente!”

Poema do Agradecimento

estavam conversando e fumando um baseado e rindo muito lembrando de histórias passadas e entusiasmados entre si pelos planos futuros, e se conscientizando do momento presente onde estavam ali, trocando juras de amor e fluidos corporais com muito tesão… e ela teve essa ideia de fazerem como se fosse uma reza, um mantra, podem chamar do que quiser, para agradecerem a tudo isso, e ele chamou de poema…

_ Eu agradeço pela vida, por tudo que vivi até hoje, eu sou muito grato!

_ Eu agradeço pelo nosso encontro, eu sou muito grata!

_ Eu agradeço pelo nosso encontro ter sido no litoral, na praia, dentro do mar…

Risadas!

_ Eu agradeço pelo seu suporte, por me aceitar!

_ Eu agradeço pela sua paciência, por me ouvir!

_ Eu agradeço pelas oportunidades que me dei, e que nós estamos nos dando!

_ Eu agradeço pelo seu abraço, seu carinho, esse início de sentimento de amor!

_ Eu agradeço a gente por nos dar então, essa oportunidade e com a idade em que nos encontramos, por amar novamente!

_ Eu agradeço por você gostar de cozinhar, por que sou preguiçosa!

_ Ei! Eu também sou preguiçoso!

mais risadas…

_ Eu agradeço por você ser delicioso na cama, e fora dela também! Hahaha

muitas risadas

_ Eu agradeço pelo seu beijo lento, pelo seu cuidado comigo!

ele segurou as mãos dela com determinação…

_ Eu agradeço à você!

_ E eu, à você!

Mancha no Raio X…

_ Será que algum dia você conseguirá esquecê-la?… ela perguntou enquanto fazia cafuné nele, que se encontrava deitado em seu colo; ela e ele estavam nus em um sofá coberto por uma manta de tricô colorida.

_ Gostaria de não sentir mais nenhuma dor… ele respondeu… _ Uma vez fui em uma médica, clinica geral era sua especialidade. Havia se passado pouco mais de um ano que eu quebrara a costela. Ou as… Dá para entender, eu sempre fui cuidadoso com o meu corpo, sempre evitei a dor, por que na verdade, é a coisa que mais odeio da criação de toda a vida; odeio a dor. E irei senti-la para sempre, como se fosse um aviso, uma maldição; como se fosse algo para eu saber, e sei lá… ele ajeitou o corpo ficando de lado, do lado onde não doía… _ Essa médica me disse que para minimizar, eu teria que estar magro, assim, meus músculos gordos não puxariam a costela… ele fez um carinho no queixo dela com a mão direita…

_ Você… ela parou de falar e pensou um pouco antes de continuar a pergunta… _ Ainda gosta dela?… ela devolveu o carinho fazendo um remelexo na barba dele…

_ Eu não sei quantas costelas eu quebrei, na verdade, no raio x não deu para ver, os ossos se calcificam rápido. Nosso corpo, é uma máquina forte de recuperação, não quer morrer. As células, o sangue que corre, tudo, afinal… ele levantou o corpo e sentou-se bem próximo à ela… _ Uma vez li, ou ouvi, sei lá, não tenho me lembrado bem das coisas, minha mente me confunde muito; de qualquer forma, nosso corpo é perfeito demais, e ele vai se recuperar para então… _ ele deu um suspiro profundo e terminou a frase colocando as duas mãos no rosto dela… _ … Morte!”… ficaram se olhando de um jeito que parecia o infinito… _ O corpo morre quando todas as células e suas funções estiverem trabalhando no máximo, no ápice da perfeição dessa máquina de carne, ossos e tudo mais, daí nesse momento, a morte ocorre por que tudo cumpriu sua função… ele concluiu…

_ Ela é a pessoa que você mais amou? Mais… ela parou a pergunta no caminho…

_ Não!… ele respondeu apressadamente e pausou… _ Não, sei!… aquele momento de silêncio que dura um segundo e parece uma eternidade de constrangimento…

_ Desculpa, eu não devia… ela estava no meio da frase…

_Não! Não me peça desculpas! Nunca… ele colocou um dedo sobre os lábios dela… ela deu um leve beijo nele…

_ Ela foi a pessoa pela qual minha entrega foi tão absoluta; tão absurda; tão intensa e tão… ele olhava para ela nos olhos e estava sendo sincero consigo mesmo… _ intima. Foi a pessoa a quem eu entreguei a minha intimidade. Não havia vergonha. Medo. Covardia. Nada disso. Eu estava inteiro para ela, me entreguei para valer. Acreditei muito no meu amor. Mas sabe… ele parou por um segundo sem desviar o olhar dela… e ela o acompanhava…

_ Acho que ela não quis; não me queria de verdade. Éramos amigos, tínhamos muitas coisas em comum, muitos gostos em comum. Mas era nítido que ela brigava consigo mesma para não me amar… de novo o conto desviou para outro tipo de enredo, as lembranças talvez fossem mais doloridas, porém mais suportáveis do que as memórias gravadas em suas costelas… _ Eu creio que eu não soube administrar meus sentimentos por ela, confundindo-se com o amor de ontem, hoje nós não temos nem mesmo uma amizade… _ Eu não quero colocar nenhum peso sobre o que eu e você estamos tendo, nenhuma obrigação ou preocupação… ele parou relutante…

_ Me faça esse pedido!… ela respondeu abraçando-o tão forte que pôde sentir seus seios e mamilos fundindo-se com o peito e os mamilos dele… _ Me pergunta, pois você já sabe a resposta; eu te quero!

_ Me ajuda a esquecer?!… lágrimas rolavam de seus olhos enquanto ela o beijava carinhosamente por todo o rosto…

mais um FIM?!

“Sinceridade até o Talo!…”

_Argh! Isso é bem nojento, não acha?… ela perguntou para ele enquanto terminava de fazer um chá de ervas cidreiras em um bule à moda antiga olhando para a TV…

_ Bem, pense nisso em uma analogia com os humanos sabe, nós, os soberanos do planeta… ele esticava uma toalha de tecido sobre uma mesa quadrada naquele espaço que poderia ser chamado de cozinha…

_ Como assim?… ela perguntou curiosa…

_ Uai!… ele exclamou… _ Imagine, um fungo que faz você ser outra coisa, e fazer coisas que normalmente não faria, e pegaram essa ideia para criar esse jogo incrível, e que agora virou uma série de TV…

_ É… ela parecia pensativa… _ mas cara, é loucura não acha… ela continuou… _ Um fungo que transforma a gente em; zumbis!, Imagina se isso acontecesse de verdade… eles caíram em risadas (na língua portuguesa, segundo as regras gramaticais, quando falamos de ele e ela, no plural principalmente, o todo, o total, e as pessoas, vão ser citadas com um pronome “masculino”, e isso vem sendo atacado por muitas pessoas na atualidade… as regras de uma língua, por que quem as criou foram os “machos”…) seguindo…

_ Na real pensa nisso em quando somos crianças. Imagina que o fungo na verdade, sejam nossos pais e mães, que nos ensinam enquanto somos bem novinhos que o que é certo é falar a verdade, e que mentir é feio, errado e causa problemas; e quando nos tornamos adultos, o que mais fazemos é mentir para, ou nos dar bem, nos safar de algum problema, ou tentar minimizar e fazer as convivências com as outras pessoas serem… hmmm… boas!

mais risadas

_ Cara, isso não está certo, você concorda?… ela perguntou dando uma bebericada no chá.. _ Delícia né!… ela estava sorrindo…

_ Sim! Concordo com você!… ele também bebericou… _ Quando somos crianças nossos pais nos ensinam a sermos cada vez mais verdadeiros, com as palavras principalmente, já que com os sentimentos nós somos, dificilmente uma criança sabe… ele pausou… _ Fingir… ele seguiu…

_ Então que caralhos a gente mente tanto?!… ela perguntou indignada… _ É para socializar, para trabalhar, para o que?!… ela realmente estava indignada!

_ Daí somos adultos, falamos o que falamos, nos perguntam, e as respostas na maioria das vezes não vão agradar aos outros… ela estava gesticulando e arrumando as roupas no corpo… _ Então por que nos perguntam? Querem que a gente finja para agradar? Melhor que não tivessem nos perguntado né!… ela deixou a xícara na pia e chegou próxima a ele… _ São nossos pais, nossas irmãs, nossos parentes, primos, tias, sei lá… ela terminou de falar para chupitar novamente…

_ É!… ele respondeu, abraçando as pernas dela… _ Será, que seria melhor; se nós então… ele parou de falar e ela completou…

_ Mentíssemos sobre tudo?!… ela sentou-se no colo dele… _ fingíssemos estar bem o tempo todo, praticássemos os atos, trabalhássemos como robôs em fabricas, apenas apertando os parafusos e pronto?!… ela se ajeitou no colo dele…

risadas…

_ Estamos sozinhos nessa meu amor!… ele fez um afago nos cabelos dela…

_ É melhor assim! Por que se eu descobrisse que você mentiu para mim… ela apertou os olhos para ele…

_ E se eu descobrisse que você mentiu para mim… ele repetiu o gesto dela…

na real, se só importa a verdade, e só a verdade… os dois perguntaram para todos os que estavam lendo…

_ Vocês estão vivendo de acordo com as suas verdades?!…

“Continuando…”

bem e lá ia ele para o banho de mar ter seus devaneios alucinantes sobre o viver e os acontecimentos entre o nascimento e a morte… vamos chamar ele hoje de José… tudo bem pra vocês? José é um bom nome? Irão criar empatia com ele? risadas… e mais risadas…

_ Não! Para cara, você já está delirando! Hahahaha… ela falava entre as risadas dele…

_ Tem tudo haver né?! Devaneios, delírios, oh, oh… ele fez um gesto com a mão e os dedos como se aquilo demonstrasse a eloquência de sua fala…

_ Não! Esquece essas paradas dos nomes por enquanto… poxa, seus contos surgem tão naturalmente, você se deixa levar pelas ideias e quando vê, na maioria das vezes nem era o que estava pensando e ficou do caralho! Então esses nomes vão surgir quando tiverem de surgir… vamos voltar a nos concentrar na história deles, o que eles estão fazendo, como se conheceram, quem são eles; tipo, vamos responder essas perguntas!

_ oqueiii! Por mim tudo bem!… ele disse dando um mergulho súbito na água… e ao subir…

_ Fiquei esses dias remoendo a ideia toda… ele falava enquanto tirava o excesso de água da barba e tentava enxugar seus olhos…

_ Sim… ela o aguardava ajeitando o cabelo molhado nas costas…

_ O que você faz da vida? E a sua história, é a que você gostaria de estar vivendo?… ele fez as perguntas para ela, e percebeu a face de perplexidade que ela fazia…

_ Não estava esperando por isso… ela respondeu timidamente…

_ Bem, eu te conheço há pouco tempo. Soube que era fã dos meus contos e fiz esse convite, de escrevermos algo juntos, para desbloquear tudo; a vida, os encontros, os medos, os anseios, as vontades, os delírios que temos… ele parou e ficou olhando para os olhos dela… e ela realmente era bonita, deixava ele bobo… _ Você é muito bonita!… ele disse diretamente como uma seta que rasga o ar…

ela riu timidamente… _ Você também!… ela disse esticando o braço e segurando a mão direita dele…

ao se aproximarem, aquele tesão de encontros únicos que sabemos como é, afinal, já estamos em mais da metade do caminho… ou não?!… de qualquer forma, ele dominava bem aquilo, o ritmo como o de uma dança; com sutilezas, leves toques e beijos ardentes… ele não sabia se ela dominava aquilo, mas percebia que ela dominava seu corpo, pois seus gestos eram retos, e sua dinâmica demonstrava o que queria… e ela queria, ali e agora… o sexo mais profundo que as águas do mar podem nos contar…

%d blogueiros gostam disto: