– E você não consegue esquecê-la?… ela perguntou com uma expressão séria, aos pulinhos mergulhava uma rosquinha na xícara de café com leite. Usava o rabo de cavalo que ele adorava. – Você já tentou se lembrar das coisas como foram na sua vida? Ele perguntou de volta, acendia um incenso de mirra e o baseado na sequência.
– Acho que não conscientemente. Ela colocou o dedo na ponta do nariz. – Já quis ser mais ligada de escrever diários, mas anoto poucas coisas. Ela deu um pulinho para perto dele. – Então… ela enroscou um dedo na barba dele. Ele se derretia com aquilo. – Esses sonhos recorrentes… ela prosseguiu… – O que você acredita que eles são? Algum tipo de sinal? Você tem vontade de vê-la? Todas as perguntas vieram de uma só vez atropelando tudo… a rosquinha derretia na morna temperatura do dia e ele a beijou lenta e provocante com leves mordiscadinhas…
Quanto tempo se passou não importa. Todos vamos ter muitas histórias para contar, alguns com mais detalhes, e outras não menos importantes, depende muito de para quem contamos e queremos compartilhar toda parte das memórias que temos…
– Não tenho vontade nenhuma e quero esquecê-la! Ele se apoiava na cintura dela, agora rebolosa se jogou sobre ele em cima da bancada de uma cozinha qualquer. Aquele janelão com a vista para o mar.
depois de fazerem amor, espreguiçaram seus corpos e ela foi colocar comida para o gato. Ele a acompanhou: – Como fazer para apagar algumas histórias ruins da memória? Ele a abraçou por trás e deu um cheiro no pescoço dela. Risadas. – Criando novas histórias!