estávamos naqueles dias em que a maré está agitada, a lua crescendo linda de um lado, com toda mística e sua influência sobre as águas… do outro lado o Sol lutava com um conjunto de nuvens, deixando amarelada as cores por todo o lugar… para completar uma chuva fininha passava deixando o mar mais balançado ainda, e aquelas sensações quando tocavam na pele causavam uma alegria danada, tão gostosa quanto a companhia dela…
ele e ela estavam há horas na água, pulando ondas, mergulhando em seus estouros e dando risadas, enquanto a água os empurrava para cima e para baixo, e também para os lados quando os corpos deles se encontraram e aquela magia toda que sabemos bem como é, acontece… e irá acontecer todas as vezes em que estiver disponível para tal situação… mais risadas!
seria preciso dar nome a ele e a ela?! era uma pergunta inquietante que vinha às vezes na cabeça do autor, visto que era muitas vezes confundido com os personagens de seus contos… cara, lógico que há influências da vida real, são histórias que possuem lugar próprio, mas são… histórias! e nomes são o que né, mais algum tipo de rótulo para facilitar a comunicação, podíamos chamar João e Maria, Paula e Marcelo, Diane ou Paul, José ou Augusta, isso importava mesmo? ele conhecia diversas pessoas que queriam trocar seus primeiros nomes pelos mais variados motivos, além daqueles que buscavam colocar os sobrenomes dos pais que os abandonaram na infância, vai entender os sentimentos de cada um, no entanto, é só uma forma de nos chamarmos…