Vou Continuar a Escrever…

quando jovem desenhava monstros chifrudos faltando pedaços com muito sangue e ossos aparecendo… não eram desenhos bonitos, e apesar de serem bem feitos, era algo mais representativo para um garoto que gostava de música pesada como “heavy metal” e “death metal“, muitas caveiras e aquela lenda de um cantor que comeu um morcego em pleno palco de show… a adolescência é engraçada e por vezes limitante, quando se escolhe fazer parte de um grupo com a cabeça fechada, onde ele também se fechou… anos se passaram e agora com um gosto musical eclético, ouvia mais “reggae” e música nacional, e evitando usar palavras como “demônio” ou desenhar coisas consideradas “feias”… outras tipos de limitações, certo?!

essas mesmas limitações, e ele quase havia perdido o que pensara em escrever anteriormente para esse conto, porém na volta, lembrou de uma vez com a sua terapeuta onde ela dizia “cara, pode ter raiva, e quando há tiver, vá criar, pinte, escreva, rasgue o caderno de tanto rabiscar, ponha para fora, e depois fique… feliz!”

pense o tanto que isso é libertador, desde que essa agressividade seja direcionada para coisas e atos que não irão machucar nenhum ser vivo, mesmo que seja um ser humano com personalidade duvidosa que gosta por exemplo de nazismo, ou que é homofóbico, enfim… aqui no caso, a raiva estava direcionada ao ato de escrever, pois sendo convidado a publicar por uma editora, ao alcançar esse “patamar”, entre aspas, por que isso não o fará melhor autor do que já é, e só lhe mostrou muito do que já ouvira falar antes; de como as editoras estão “cagando e andando” para os autores, até aparecer um que irá tirá-las de um mercado comum e colocá-las no status de ter publicado um autor de consagração… no Brasil, pela língua portuguesa, infelizmente temos algumas limitações, e é as vezes necessário pensar em publicar fora em língua estrangeira para ter um alcance maior de público… apesar de sua indignação, de perceber como as editoras tratam o autor com desprezo, e o fazem passar por situações um tanto chatas como por exemplo, com um contrato assinado, ter atrasos por conta do volume grande de publicar diversos autores ao mesmo tempo para assim tentar achar o seu pé de coelho…

ele estava puto com isso, e decidiu que continuaria a fazer seus contos e publicar seus livros apenas de forma independente, afinal, eram seus contos, sua criatividade, suas ideias, seu trabalho e noites de loucuras para desenvolver tudo isso, e não iria colocar mais nas mãos de uma editora que o tratasse mal como esse momento vivido no presente… algumas pessoas falavam que o “selfpublish” era para pessoas ou autores amadores… bem, então que seja, ele preferia ver a “Amazon” publicar seus livros e ele receber seus “royalties” com frequência fazendo o que gostava e acreditava, do que depender de uma editora que o castigava por ser sincero em seus contos… “ah, que se foda!” ele pensou, e continuou a escrever os contos por si só!

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Autor: pericles

Uma pessoa apaixonada por artes em todos seus âmbitos, um artista, um professor, um escritor entusiasta desenhando com letras! =)

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