Esse som bruxuleante que compunha uma leve e gélida brisa do ar, percorria seu corpo trazendo emoções incompreensíveis e memórias que tentavam se resolver, e para que? Quando ele tomava de novo a consciência e o som ficava mais forte te conectando novamente com aquilo que importava…
Uma bela xícara de café exalava um cheiro amargo e delicioso sob uma fumacinha constante de amor…
Amor muitas vezes confundida com a razão de existir na vida… ela não gostava de carregar esse peso, apenas gostava de ser e sentir tudo aquilo que tocava e se transformava em cores mais pintadas, sortidas e… sim, mais vivas…
E outra vez o som o despertou, dançou em sua mente tocando aquela música descompassada e enevoada como aquelas manchas que vemos desenhadas em representações do universo em livros quaisquer de estantes adolescentes…
Mais um gole de café, olhou para o baseado e o incenso havia ganhado o ambiente… meditação e calma… aprecie também os momentos de chuva…