Em vários escritos que iremos encontrar desse sujeito de altura mediana e barba sempre por fazer, a palavra “estrada” aparece com diferentes conotações, e nós, em nossos egos limitantes, cremos que além de verdadeiras, as estradas são somente as de asfalto…
a analogia demorou para vir, e o entendimento abriu horizontes infinitos como de costume… a estrada é a própria vida, seja de piche prensado ou barro escaldado… e os caminhos tortuosos, suas curvas e retas longas, subidas e descidas íngremes, cortando montanhas, rios e às vezes até os mares… esses são os lugares paradisíacos, os objetos costumeiros, as pessoas curiosas, a natureza autêntica…
cada encontro por essa longa estrada, que viaja rapidamente por todos nós, e cada escolha de direita e esquerda que fazemos para pegar um desvio, dar uma volta ou fazer um retorno; leva a gente para predileções que às vezes sabemos das consequências imediatas delas, e na maioria desse tempo, não sabemos de nada mesmo, só vamos vivendo… ou pelo menos achamos isso também! hehehe
O sujeito levantou da cadeira com a xícara na mão e foi até a cozinha pegar mais um gole de café… seria mais um longo dia de tentar entender todos esses procedimentos mundanos sem tentar julgar nada, apenas observando e fazendo seu caminho o mais longe possível de toda aquela confusão…