era um som pesado… bem pesado… várias guitarras talvez… uma coisa meio rádio velho chiado… mas a voz… era uma voz humana… de um…
passado mais algum tempo Elisa percebeu a realidade a sua volta e que não haveria mais o que fazer, a não ser encarar um “novo mundo”… teria que achar um jeito de se virar, por que a barriga começava a cobrar e já cutucava o medo, deixando-o um pouco de lado. Ela colocou a mão no estômago quando esse roncou alto…
Pensou em outros ritmos musicais e no por que o rock and roll seria o som do fim do mundo… como conhecemos é claro!…
e de outras vezes ao olhar para o teto e contar as pintinhas brancas que surgiam do nada e mostravam o quanto irregular era o teto daquele lugar… ficou muito tempo sem escrever, e pensou como todo momento… por que eu iria escrever um diário num período tão ruim como esse? pensando que tenho que “sobreviver” como todas as outras pessoas… fora um total desanimo de pensar em alguma coisa que alguém vai ler e vai gostar…
minha história é tão igual a qualquer uma de vocês por aí… e nem posso falar que sou única por que só na escola em que estudei quando adolescente, éramos três na minha turma… as 3 Elisas! risadas… risadas contidas… uma leve dor no peito… uma lágrima… choro… eu sou a última delas? será?