aquela sensação chegou… era por volta das duas da madrugada, embriagado de levedo elX sorria atrapalhadX em seus movimentos… a provocação continuava sutil, não estava muito afim de um confronto direto, apesar de acompanhar os enredos tragicômicos que vinham do mundo exterior à sua cabeça… espere aí…
elX estava sentando em sua mesa… era antiga, de uma madeira arranhada pelo tempo, corrosões de insetos, essências químicas humanas… acima havia apenas um notebook com seu pequeno “mouse”… nenhum enfeite, nenhuma caneta, nada, nem ao menos um papel rabiscado… nada depunha sua personalidade…
as longas prateleiras de livros lembravam bibliotecas antigas de cidades conhecidas como “capitais”… também parecem com as de alguns museus e escritórios de… escritores… também… antigos…
e agora o ápice… brinque tanto com as palavras quanto você quiser… ache um ritmo, e não se preocupe com opiniões que não sejam aquelas de puro incentivo à sua total… loucura… e a vontade de fazer… e falar de coisas… de um jeito que de verdade… muitas risadas dentro do estômago… um saxofone era ouvido mesclado com uma batida forte de rap americano… não sabia se gostava daquilo ou não… a pergunta que fica é… qual é o nosso limite para a experimentação?
dessa vez não usou nem parágrafos que justificassem uma melhor leitura…
era hora de fazer as pessoas pensarem através de seus gracejos…
estão prestando atenção…
o que está acontecendo nesse exato momento é de extrema importância…
o tempo está curiosamente a nosso favor… usemos o tempo!!! para não reclamar de que não tem tempo para nada… depois… e no antes também… aqui é o presente…
presente… repetiu a palavras mais um monte de vezes na brilhante tela do computador…
fechou o aparelho e deitou na grama, braços cruzados atrás da cabeça… sentiu o calor do corpo de suZ companheirZ e se perguntou, sentindo as borboletinhas serelepes em volta do umbigo… estamos onde queremos estar e com quem queremos estar quando essa pessoa também quer a mesma coisa… e sabe quando isso acontece de verdade… 😉