era um romance de comédia daqueles que você passa horas assistindo e se identificando sentimentalmente por detalhes que considera bobos, porém são completos e entendidos… sabemos lá dentro o que é melhor, só temos talvez, um “medo” de assumir…
era um daqueles livros tenebrosos que contam histórias em que a mente nos faz confundir se o que estamos vendo e sentindo é real ou não… ou se os sentimentos que acontecem o tempo inteiro são causados pelos sustos horripilantes durante todo o roteiro que te pega feito garras afiadas sedentas de sangue…
era uma comédia bem idiota, que nos faz dar risadas pelas conversas nonsenses e situações esquisitas, ou talvez tão anormais que o cérebro fica invadido de uma alegria estúpida e porventura, infantil… mesmo que aquilo nos pareça “adulto”… o que me faz questionar sobre esse tipo de filme ser mesmo só um besteirol ou se possui hiatos nas mensagens…
era uma aventura épica cheia de elementos de fantasia e episódios longos e árduos, com personagens cativantes que levam elementos de virtudes e limitações… nos identificaríamos de imediato com todos esses princípios humanos, pois acreditamos lá no fundo que somos os heróis de todas as histórias, inclusive a nossa própria… o nome do romance era “Santo Ego”…
eram tantas histórias para tantas escolhas que não cabiam pensamentos dentro daquela cabeça que estava enlouquecida de ideias e não sabia para onde seguir, e viu um desfiladeiro de pedras com uma daquelas pontes que são penduradas apenas por velhas cordas desfiadas… e do outro lado havia uma placa escrito…