começou daquele jeito esquisito de sempre…
ou às vezes é pensado… os mitos dos próprios estão em seus…
escritos?… ouviu a fechadura da porta…
ouviu uma música que parecia uma bateria ensaiando com um dub
ao fundo…
ouviu carros e motos ao fundo… sabia distinguir pelo barulho infernal dos motores acelerados como a mesma velocidade que acabam com suas vidas…
e se inventamos o amor..
o instinto só dizia para nos preservar…
vidas vazias…
que se gabam por “desenhar projetos”…
o som era da máquina de lavar… dubdubtá!
esse não era um sentimento real… não haveria culpa nem ciúmes…
ao topo de uma montanha imensa… dava pra ver todo um vale verdejante de árvores e sons de natureza… natureza animal…
o instinto animal?!
esse pedia amor carnal…
selvagem…
pássaros e baleias galanteiam suas fêmeas…
ouviu a porta se fechando…
felinos e caninos “estupram”… somos carnívoros?!
e esse som gostoso… e inspirador… baquetas…
que chamam de qualquer coisa, um monte de nomes misturados…
sentidos misturados… teclado, sax e percussão, levinha, levinha…
fumaças desenhando formas como as nuvens e os líquidos quando se interagem…
estão deturpando a palavra desenho… como tantas outras palavras?!
o estômago o chamou para a realidade, quando é que se começa, quando se acaba, o dia de hoje?…