delirante… que conta as histórias desses viajantes…
seres comuns que inventaram a escrita e dominaram o fogo…
achando que nesse trem chamado vida…
trabalhar, guerrear, pagar, destruir, parece que tudo é um jogo…
é um poema…
ofegante…
daqueles que você puxa lá de dentro o ar…
e lá de fora também…
o ar está pesado, poluído… os viajantes continuam sua saga…
sem entender o porque de nada…
e só fazem seguidamente aquilo que lhes vem a mente…
de forma desordenada, acreditando nas leis dos homens…
como guia para o caos total…
mascarado de edifícios de concreto, ruas de asfalto e…
cadê o ar? mas que sufoco! A regra que quem é você…
seu trabalho?
é um poema que exulta a liberdade…
um poema delirante, ofegante, porém não mais reprimido…
um em um milhão, achando sua paralela fora de toda condenação…
respirando um ar que agora se confunde… verde ou azul, a cor daquele mar?