Ela estava deitada nua em nossa cama, e o desenho que seu corpo formava beirava aquele limite onde perguntamos e jamais saberemos das respostas, pois é exatamente isso que nos move… a beleza de não saber!
Se o universo tem uma forma, uma imensidão ou dimensão como queiram, aquelas formas esquias e curvas ao mesmo tempo, eram uma total representação visual das linhas mais fluidas e perfeitas que se podiam ter… ou fazer!
Por um artista ou desenhista, arquiteto ou “esculpista”, um lápis ou lapiseira, uma caneta acariciando uma régua, deslizando macio sobre um papel, concebendo uma verdadeira suruba artística…
Borrachas desmancham traições e contradições, canetas e pincéis aplicam camadas de prazeres embebededos pelas cores das tintas a óleo, por grafites grossos e finos, paletas que foram brancas e agora eram multicoloridas pelos orgamos das palavras…
Pelo prazer da criação, pelo tesão de conviver e compartilhar… de não saber o que acontecerá; todavia movidos pelas curiosidades, pelos divertimentos, pelas delícias das permissões que as peles suadas e entrelaçadas que trocam uma energia única e tornam a arte muito mais profunda e densa, com muitas possibilidades pela proporção das telas expostas…