Se vai falar de alguém, no pior dos sentidos, ou seja a famosa fofoca mesmo, escolha com propriedade de quem e o que… pelo simples fato de que se for algo que não é real, e entendendo que o mundo é um monte de gente com suas realidades particulares interagindo-se das formas mais bizarras com línguas que mais complicam do que explicam as relações humanas… entre humanos e outras espécies também…
A dificuldade de comunicação sempre incomodou aquela nossa conhecida companheira de aventuras, mas particularmente, em pleno século XXI, tem palavras e sinônimos que nem deveriam mais existir, pelo simples fato de que mais confundem do que ajudam a explicar algum sentimento ou atitude, seja lá o que for, enfim…
E ela ficava se perguntando, após papear com diversas pessoas durante seu dia, se tudo o que falava fazia sentido, se ela era bem entendida, se as coisas iriam fluir e acontecer conforme as conversas combinadas… também tinha aquela sensação de não saber se entendeu bem, as palavras que lhe foram ditas, em diversas emoções sentidas por outros seres humanos, que acreditam estar em controle de sua “própria vida”, quando ela soube que um amigo na casa de seus cinquenta anos, sem família ou filhos, por opção, decidiu dedicar-se a fazer bonecas de sobras das bagaças de cana de açucar; ele não podia fazer vasectomia pois era tão ilegal quanto o aborto, essa cirurgia específica do macho da espécie humana, uma operação cirúrgica reversível… e as pessoas acreditam que no sistema criado por humanos, estão livres por que podem “comprar o que quiserem” quando trabalham muito e têm… grana… pelo simples fato de que… ai cara, olhem o horizonte, enxergam algo? sabem que tem algo além não sabem?…