Ahhh… e lá estava ele, sozinho novamente… é engraçado, quando foi que estivemos mesmo com alguém… a pergunta é simples, pelo menos ele achava… todos somos inteiros, todos somos únicos, e a tal sociedade pinta aquela máxima de procurar sua “cara metade”… somos metades para serem “completadas”… ele não acreditava nisso mas nem… fudendo! a melhor coisa que poderia ter feito é ter conhecido os contos de Bukowski e visto um documentário horroroso mostrando como aquele sujeito era ruim… um ser humano ruim… porém, verdadeiro… verdadeiro com seus sentimentos, com suas ânsias, com suas palavras, era isso que demonstrava em seus contos, com seu personagem alter ego, destilando à verdade que não gostamos de ver nem de saber, preferimos as notícias ruins de que as guerras acontecem longe de nós, ou as novelas criando fantasias de amores impossíveis e que os “malvados” serão punidos pelos seus crimes… ele parou e pensou de novo, tudo isso é humano, vem sendo criado por eras e eras, nem sabia mensurar um tempo, só sabia que desde o início e desde o sempre, parece que a falha humana, ou a fome de bactéria, o instinto de ataque gratuito, e só por que sim…
Esse próximo parágrafo será melhor, ele dizia… todos os dias de sua vida, todos os momentos em que acordava sem entender o por que estava acordando, por que seus músculos reagiam e seus olhos se abriam e ele sentia a energia entrando… estava vivo! Então vamos começar mais um dia, o dia a dia, lembrando os caminhos paralelos… saiu a pé, foi fazer aquela tal busca que já colocaram nos guias de turismo que você vai encontrar seja lá o que for, se fizer, caminhos de compostela, lembrava a ele de “compota”, de morango ou de cereja, tanto faz, gostava de frutas… O que ele queria com isso, escrevendo dessa forma estranha, às vezes pontuando coisas que pareciam não ter a menor ligação entre elas… lembre-se, se viemos do pó e a única certeza era a morte, ele escreveu um conto chamado “Tudo”, e o universo, quando você olha pro céu escuro e vê as pontinhas brilhantes lá em cima, são estrelas, será que são… e lembrou-se de uma pessoa que passou a atmosfera que relatava o quão pequeno somos, um sentimento de imensidão de vida, de grandiosidade, mas não do ser humano, e sim de um todo, dos azuis, das nuvens cobrindo a terra, dos movimentos da natureza… e não dava para ver pessoas, elas estavam lá, ele sabia, mas não dava para vê-las… qual é a sua importância?!
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