Haviam mesmo conseguido algum tipo de equilíbrio, coisa dessa espécie pra lá de esquisita da qual faço parte e me sinto cada vez mais deslocado temporalmente falando… de tempo… aquele que nos falam que só vai pra frente e minha mente não para de pensar, como assim, vai para onde… então…
e frente também não é uma direção, que papo é esse que não consigo entender, então desloca-se para o lado, sente-se leve como se a alma (se é que existe uma, talvez ele acredite, é o que ele também acha que sim… acha…)
e lá estava ele, sentado de frente para o mar, já havia perdido as contas e aquilo só o levava a criar novas conexões, tentando achar as similaridades pois as diferenças são tão nítidas às vezes… todas às vezes… quase nenhuma… um tanto… ou tantas cidades que você conheceu, vilarejos, brejos, asfaltos e estradas de barro, buracos, eles chamam ela de estrada de chão… são outras pessoas com duas pernas e dois braços, e a língua apesar de tantos sotaques era compreendida por todos eles entre as risadas, os tragos e o carinho… histórias que serão contadas por aqueles que estão aqui lendo e criando juntos… tantas e tantas possibilidades que ele andando devagar molhando seus pés na leve marola, pensava na pergunta, no que é que vocês estão pensando… qual é o rumo dessa e de outras histórias… da minha e da sua…
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