Em que tipo de mundo estamos vivendo, e não no aspecto físico e material da coisa, conhecida como natureza… estamos batendo um papo sobre essa humanidade estranha, que se cobra o tempo inteiro de tudo, sem nem mesmo saber um por que disso, apenas por que é assim que lhe foi ensinado, então, seguimos a boiada… ele estava sentado em uma sombra feita pela parede de um pequeno quiosque de tijolo pintado de verdemar… bom o suficiente para ele descansar a cabeça e o corpo daquele sol intenso que batia em mais uma cidade litorânea em que ele pisava e até podia dizer que “morava”, dependendo do tempo que passava e como passava o momento por aquele lugar… tentou meditar ouvindo o constante som do mar, quase como uma balada de sono, acalentadora…
as ondas quebravam sucessivas, brancas e espumantes, contantes… desenhos miraculosos apareciam encantando a cena, dava um quadro para cada grupo de gotas em zoom, e olhando suavemente para o horizonte, a mistura perfeita dos tons, criando uma linha fina no horizonte mostrando claramente que o mundo tinha uma forma circular devido ao movimento que o corpo necessita fazer para ver ou tentar enxergar tudo… além do tudo… será?
um pássaro voou sobre as ondas e fez um movimento fluido com o vento deixando-se levar e plainando pelo ar como um surfista faz pelas ondas… ele sim era livre, ou é… voa quando necessita, se é para se alimentar, para criar seus semelhantes, para fugir de algum predador, para se adaptar com outras vidas e tirar as vantagens que a natureza lhes dá, sem o julgamento de nada, simplesmente pelo ato de ir lá e fazer sabendo que haverão consequencias… este medo inconsciente dessa palavra deixa em negativa o ato em si, vai entender o porque… é física, toda ação tem uma reação, o que vai voltar é a surpresa da vida, não sabemos, e aprendemos com o tempo linear… acho!
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