Estados de emoções confusas como os ventos que dançavam de lá para cá, e depois de ali para lá… ao longe montanhas enormes como paredes que atingiam o céu, tocavam os olhares com as ranhuras que desenhavam imagens que nos eram aconchegantes… seriam rostos humanos, seriam as rochas humanas… havia um pássaro com um bico curvo e ele gritava alguma coisa que não conseguia ouvir… o barulho era tão alto que ultrapassava a assimilação do sentido… pouco abaixo um camarada de nariz redondo usava sua minúscula boca para sussurrar palavras de amor para outra pessoa que andava por suas entranhas… e ao longe, observando tudo o que acontecia lá embaixo no mundo dos humanos, boquiaberto estava sem compreender no meio daquelas trilhas verdes que eram invadidas por pequenos telhados vermelhos, pareciam formigas em uma corrida frenética, escalando e esculpindo… e naquelas rocas proeminentes, figuras surgiam de um lado para o outro, implicando sentimentos engraçados para cada uma das expressões que faziam, para aquele que as olhassem, como nas nuvens surgiam os mais variados animais felpudos… os paredões contavam histórias através dessas manifestações surreais que a natureza nos trazia…