Seguindo uma teoria absurda de que existem regras fixas dentro de todo caótico mundo de sentimentos… só temos certezas das épocas que vivemos pelos registros considerados históricos… no mundo moderno do agora, onde cada um com seus confusos e obscuros sentimentos em relação a si e ao outro, acreditando que sabe lidar melhor opinando sobre o que o outro deve ou não fazer de seu tempo de vida terreno… ela estava linda, deitada de lado com a cabeça apoiada no travesseiro… havia um resto de maquilagem em seu rosto que enaltecia sua beleza… magra… e no fundo, olhou em seus olhos que estavam fechados, as manchas escuras abaixo, a certeza de haver ossos, músculos, sangue compondo toda aquela beleza que lhe parecia uma face… Preferi não escrever o que pensei, talvez em alguns momentos sábios de conexão energética, entendemos que em um mundo habitado por seres de sentimentos e atitudes tão vis uns com os outros de quaisquer espécie, é melhor deixar passar para que não crie mais e mais energia desperdiçada… Parece piegas como falar que é um sujeito romântico, porém crer no positivismo ainda fazia mais sentido num lugar de almas tão vazias…