E então estávamos nos últimos dias de mais um ano… e a curiosidade da vida era que tudo continuava igual, com os mesmos desesperos e alucinações sobre uma realidade falsa criada pelos próprios humanos para coibir outros seres humanos… uma loucura não acham… e ele iria continuar acendendo outro baseado, escrevendo outros contos, criando suas próprias realidades, muitas delas utópicas e infantis, segundo a maioria dos “adultos” que ele encontrava pelo caminho. Sempre percebendo essas noções diferentes de uma sociedade massacrada de conceitos e regras que não colocam a “humanidade” como prioridade dentro de um mundo com a maioria dessa espécie como dominante, se dizendo boazinha por que criou reservas para os animais em extinção ou para os “humanos selvagens”… Nem pensou em enviar cartões postais ou e-mails, ou mais tecnológico ainda com os apps de comunicação instantânea, nem quis escrever um poema de amor ao natal, minúsculo pois de verdade o que isso importa… Iria viajar novamente, a estrada que ligava ao tudo, conhecimentos diversos, culturas infinitas, amores vívidos, paisagens homéricas, curiosidades de um aprendizado naquilo que ninguém imagina que você sabe, ou conhece, ou está aprendendo, sem entender um porque e te olham perguntando, é você… e sim, segue em frente, e mais uma vez com aquele sorriso de lado, deixou o óculos sobre o livro e olhou para ela deitada na rede… e aquilo fazia um tantão de sentido…