Vou te falar sobre esse dia mágico, que por conta de alguma sincronicidade, ou talvez por sorte mesmo, é uma sexta-feira. Dia tão adorado por muitos. É o dia da badalação, dos encontros casuais, do batom vermelho, das roupas coladas, sexys e ousadas, dos cintos de couro e sapatos encerados, dos cigarros trocados, beijos marcados, em um pescoço que não podia. Ou sim, e o fez!
Parece que esse dia abençoado é o dia do prazer, dia de beauté, dia de fazer o que você não costuma fazer, de ser mais você, aquilo que você gosta e crê, e sabe-se lá o por que… Estar de boa deveria ser de todos e em todos os dias, não importa os afazeres, dizem que história boa é história com drama, como um romance policial recalcado de clichês que as pessoas adoram ler, porém nem precisa de entrelinhas, pois o crime está na cara. Ele pensou por alguns instantes em filmes pornôs. Se eles faziam algo que nem precisava contar uma história…
E é justamente isso que acontece nas sextas. É o dia em que não há tabu, existem pessoas se compartindo em todos os gostos e algumas delas com muita profusão. Todos os corpos nus. Não é um dia que você irá esquecer, vai se lembrar de muitas delas, de tantas loucuras feitas sem nenhum medo ou vergonha, e ainda quando acorda as três da tarde no dia seguinte com uma preguiça danada e seu braço encosta no da outra pessoa… O que é que você pensa nessa hora? E mais, o que sente? Independente de como era o toque, você levou o choque e soube, naquele momento que iriam repetir aquela dose, e a informação quando bateu no seu cérebro a fez sorrir, no ato, reação comum ao prazer e alegria de estar tendo um orgasmo único.