É um conto sobre o como é chato viver no mundo sóbrio e nesse sentimento de que a cabeça parece que está doendo o tempo todo, não uma dor de cabeça comum, mas uma que está te cutucando lembrando a você o tempo todo que seus sentidos abaixaram (você volta a usar apenas os cinco básicos e de forma bem inadequada) e sua percepção das coisas está normal demais, a ponto de se afetar por notícias estúpidas do dia a dia… É um conto sobre uma libertação, uma ideia contra os preconceitos sociais concebidos em idos tão distantes que ninguém nem sabe a origem ou como começou, mas que continuam fazendo por que assim lhes foi ensinado, como aqueles que praticam a guerra e matam uns aos outros em nome de algum deus, porém nem sabem mesmo se esse deus existe, não sabem quem está do outro lado da linha. E se fosse seu grande amor meu amigo, para que explodir outras pessoas, não consigo entender. Também não entendo esses preconceitos ocorrerem em pleno século XXI, todo mundo se gabando por avanços tecnológicos, científicos e é claro, no primeiro dos cavaleiros apocalípticos, Dona Medicina… E as pessoas ainda assim agredindo umas as outras, com palavras, com imoralidades, de forma física, privando sua própria espécie de viver coisas bacanas e evolutivas reais. E daí vão falar, ah lá vai o hippie ou o mendigo louco, aquele que largou um emprego teoricamente estável, um relacionamento de mais de cinco anos para viver seu ano sabático e que de alguma forma ele conseguiu fazer ser uma vida assim. Pelo que eu entendo desse ano sabático é onde você vai viajar e conhecer e aprender e curtir durante um ano inteiro sem teoricamente trabalhar… Para começar que isso não existe dessa forma, nem mesmo para os ricos… Existem quatro coisas que iremos fazer independente do lugar ou país, cultura, língua, não importa nada disso, e são elas, dormir, comer, usar algum tipo de transporte (mesmo que seja a pé, pois para se deslocar você acaba precisando se comunicar e isso dá um trabalho danado!) e óbvio, o próprio trabalho em si. Seja do que for, no que for, e onde for, pode ter certeza, tá todo mundo fazendo essas quatro coisas e a sacada de viver no sabatismo é justamente essa. Abrir mão da zona de conforto e estabelecer seus limites para o seu próprio “conforto” de conseguir fazer aquilo que se está afim de fazer com a única prioridade máxima que é: TEM (maiúsculo para ficar bem entendido), TEM DE SER BOM! Agora passa a bola por que já deu de chatice sóbria, vamos partir para a criatividade alegre e sagrada que uma flor abençoada foi colocada no nosso planeta, junto de outras espécies de plantas, e animais, e é claro, a nossa própria espécie, para isso mesmo, para abaixar a ansiedade, para nos ampliar os sentimentos e os sentidos, e ainda mais, ampliar os entendimentos, sobre si e outros indivíduos, e além disso tudo, curtir uma vida breve com prazer e alegria. Assim seja!