Olhe em sua volta, e perceba quantas coisas estão acontecendo em torno de você, numa rota circular de 360 graus, e a quantidade de energia, de emanação de sentimentos, de sentir em você mesmo e não saber um porque, você só sabe que funciona por que teoricamente está vivo. E quando alguma parte para de funcionar e você acredita que é você se deteriorando, saiba de uma coisa mais, você não existe. Não da forma que imagina, ou que pior, escolhe viver. Não é uma questão de não ter fé, ou de não escolher o processo mais cômodo para seguir vivendo. Aliás, para quem mesmo? Me disseram sobre uma tal de liberdade, aquela que até tomar uma consciência de minha pessoa para mim mesmo, e acho que é aí onde as crianças vivem bem, elas como os animais, só vivem, fazem o que tem de fazer, carregando no entanto aquele sorriso puro, verdadeiro, sentido e sensível.
O desperdício de tudo que se usa e consome, durante uma vida que dura digamos 85 anos, e são os velhos em seus leitos que nos ensinam, como não fazer, vejam, e não é por aí mesmo, se pudesse voltar, e fazer de novo, o que mudaria… não gastaria tanto tempo trabalhando para… que mesmo? E meus amigos, minha família, a natureza para ser curtida e sentida, tudo com parcimônia e um deleite danado de sentir as ondas ou a brisa.