Falando sobre a experiência. Agir com emoção. Quando se pensa nesse ser racional, o vínculo inicial começa no rótulo. Dependendo da área (em relação a trabalho) são os títulos. E gostam tanto disso que nomeiam quem não está no meio de “hippie”.
Já fizeram “filtro do sonho”? Amarrar os barbantes coloridos é uma verdadeira aula de matemática. Empírica. Uma palavra linda que significa certo nível de imersão. No meu caso, artístico e antropológico. Nomes. Como comunicar sem nomear? Por que o título (seja ele acadêmico também) é tão importante para uma peça encaixada em um tipo de sistema (não questiono ou melhor, não “ranqueando” melhor ou pior), porém aquele que domina, incluindo os que se imaginam livres.
Experimentar tantas artes diferentes, mesclar as ideias em uma plataforma que existe em todos os mais variados meios de expressão/comunicação. Do que vocês tem medo? Como podem refutar um processo artístico empírico (adoro!). Vai contra o que entendo pelos senhores do saber. Professores são pessoas que vivem em um mecanismo único e pessoal. Cada um tem seu valor pessoal. Seu próprio corpo e sentido. Nesse caso tanto o que nos faz rir, quanto os arrepios dos pelos nos braços. São pesquisadores de ideias. Velhas, as de hoje e as que virão. Alguém precisa de quanto tempo para entender que não importa “quem”, ou “onde”, mas o que ele faz e se isso é bom para si ou para o próximo, uma comunidade total.
Dois caras eram plantadores. Um colhia tomates e o outro beterrabas. Se achassem alguém que plantasse cebolas, teriam uma bela salada. Tomates não se importam em ser outra coisa. Aliás não sabem, humildemente creio, que são o que são. Quem somos nós?